Indonésia cancela conferência gay por medo de protestos

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um encontro que reuniria mais de cem ativistas para discutir os direitos gays na Ilha de Java, na Indonésia, foi cancelado nesta quarta feira pela organização após a polícia local proibir o evento pois temia que grupos mulçumanos conservadores poderiam protestar com violência.
A conferência que aconteceria a partir desta sexta-feira, dia 26 de março, com os representantes da Associação Internacional de Gays e Lésbicas na cidade de Surabaya, iria discutir direitos LGBT e já tinha sido autorizada pela polícia. A confusão fez com que os organizadores do evento cogitassem a realização do evento de forma secreta ou se cancelariam a conferencia, já que um dos temas abordados durante a reunião era sobre a lei islâmica que condena atos homossexuais com 100 chibatadas ou oito anos de prisão.

Fonte: Revista Lado A

ABGLT quer que Lula decrete Dia Nacional Contra a Homofobia

sábado, 20 de março de 2010

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, a ABGLT, não quer mais esperar a aprovação do projeto que institui o Dia Contra a Homofobia, que seria celebrada no dia 17 de maio, que se encontra parado na Câmara dos Deputados.

O projeto de lei da deputada Fátima Bezerra cria a data para celebrar o dia contra a homofobia, como já acontece em algumas cidades e estados, para marcar o dia em que a homossexualidade deixou de ser doença para a Organização Mundial da Saúde, em 1990, um marco para os direitos civis dos homossexuais de todo o mundo.

Uma carta enviada pelo grupo, que representa mais de 200 associações de gays no país enviada esta semana ao presidente Lula pede aprovação por decreto do projeto, já que no ano de 2006 o próprio presidente criou o Dia Nacional do Cigano por meio de decreto presidencial.
Fonte: Revista Lado A

1º casamento entre mulheres da América Latina é celebrado na Cidade do México

segunda-feira, 15 de março de 2010

Lol Kin Castañeda e Judith Vázquez são as primeiras mulheres a se casar legalmente na América Latina e também protagonizaram o primeiro casamento gay da Cidade do México. Mesmo após anos de luta para conquistar esse direito, o casal confessou que foi pego desprevenido e as vestimentas eram tudo o que tinham para a cerimônia: dois vestidos na cor marfim. As duas se conheceram há nove anos. Lol Kin já tinha uma trajetória de luta social e Judith tinha acabado de ter uma reviravolta em sua vida ao desistir de ser monja.

Além de Lol e Judith, mais três pares homossexuais se casaram em cerimônia coletiva, realizada pelo juiz Hegel Cortés e com a presença do prefeito Marcelo Ebrard, no antigo palácio da Prefeitura na tarde desta quinta-feira, 11 de março. Após a oficialização da união de Lol Kin e Judith, casaram-se Janice Alva e Ema Villanueva, Marco Antonio Temístocles e Daniel Ramos e Jaime Lopez e David Gonzalez. Um quinto casal, de mulheres, participaria da cerimônia coletiva, mas um atraso em seu voo (elas residem na região norte do país) as impediu de chegar a tempo e o casamento foi celebrado cerca de uma hora depois.

A mudança na legislação da cidade, aprovada em dezembro, entrou em vigor em 4 de março. Além de conquistar o direito de previdência social, herança e tutela de filhos compartilhadas, os casais que firmarem o matrimônio terão a possibilidade de adotar crianças. Na Cidade do México já vigorava, desde 2007, a Lei de Sociedade em Convivência, contrato de união civil através do qual são garantidos alguns direitos de parceria. Com a aprovação do casamento, equipara-se os direitos dos casais homossexuais aos direitos assegurados aos casais heterossexuais.

Fonte: Site G Magazine

EUA: Washington começa a realizar casamentos homossexuais

quinta-feira, 11 de março de 2010

A capital norte-americana Washington começou a realizar a partir de 9 de março, os casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro casamento foi o de Sinjoyla Townsend e Angelisa Young, que vivem juntas há mais de uma década.

Mais de cem casais solicitaram licenças para se casar na cidade na última semana, após o parecer favorável da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre o casamento homossexual no Distrito de Columbia, onde está localizada Washington.

“Você é minha amiga, minha parceira, meu amor”, disse Angelisa, 47 anos, para Sinjoyla, 41, segundo as agências internacionais. “Eu vou te amar hoje, amanhã e sempre”. As duas se abraçaram e choraram muito após a cerimônia.

A autorização do casamento foi concedida pela Suprema Corte ao rejeitar uma ação movida por grupos conservadores que solicitava a suspensão do medida. A Câmara de Washington aprovou o projeto de lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo em dezembro do ano passado, mas algumas vozes contrárias tentam ainda anular a lei de alguma forma.

Além do Distrito de Columbia, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido em cinco Estados americanos: Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire e Vermont. Em 2009, os Estados do Maine e Nova York rejeitaram o casamento gay.

Fonte: Site G Magazine

Senador da Califórnia que votou contra medidas pró-LGBT sai do armário

terça-feira, 9 de março de 2010

O senador republicano da Califórnia Roy Ashburn, detido na semana passada sob suspeita de dirigir embriagado após deixar uma boate gay, resolveu sair do armário."Eu sou gay. Estas são as palavras que foi tão difícil dizer por tanto tempo", declarou Ashburn a um programa de rádio na última segunda-feira, 8 de março.

De acordo com a imprensa americana, o senador votou várias vezes contra medidas que visavam a igualdade de direitos para LGBT, como o reconhecimento na Califórnia de casamentos gays realizados em outros Estados, a criminalização da homofobia e a criação do Dia de Harvey Milk, primeiro político americano abertamente homossexual, assassinado em 1978.

Ashburn justificou tal posicionamento alegando que estava defendendo seu eleitorado, que é conservador, e não sua orientação sexual. "Nunca tive dúvidas da posição de uma grande maioria do povo de meu distrito", disparou. Divorciado e pai de quatro filhos, Ashburn afirmou ter "meditado profundamente" antes de decidir assumir publicamente sua homossexualidade. "Sempre pensei que podia separar minha vida pessoal de minha vida pública. Mas com minhas próprias ações fiz com que minha vida pessoal seja pública", ponderou o senador.

Fonte: Site G Magazine

ABGLT convoca I Marcha Nacional contra a Homofobia

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Direção da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas , Bissexuais, Travestis e Transexuais ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 250x Ongs afiliadas para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, a ser r realizada na cidade de Brasília, Distrito federal, em 19 de maio de 2010, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral metropolitana de Brasília.

Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o dia Mundial contra a Homofobia (ódio,agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais , Travestis e Transexuais – LGBT). A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar da Organização Mundial de Saúde a Homossexualidade como código internacional de doenças.
No Brasil , todos os dias , 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT tem violados os seus direitos humanos, civis , economicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Camaras Municipais, Assembléias Lesgislativas, Camara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5 da Constituição federal ( “todos são iguais perante a lei ) seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem Nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos, utilizam-se de recursos e espaços públicos ( Escolas, Unidades de Saúde, Secretarias de Governo, Praças e Avenidas Públicas, Auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.

O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:


  • O assassinato de um LGBT a cada dois no Brasil (dados do GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de genero (Travestis ou Transexuais);
  • O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos Heterossexuais e Homossexuais no Brasil;
  • O STF não julga favorável as Ações de Descumprimento de Preceitos Constitucionais que favoreçam a igualdade de direitos no Brasil;
  • O Executivo Federal não cumpre com o Plano Nacional de Direitos Humanos LGBT;
  • Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas;
  • Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no Trabalho por discriminação sexual ;
  • Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito a diversidade sexual nas Escolas Brasileiras;
  • O orçamento da União, estados e Municípios, nada ou pouco contemplam de recursos para ações e políticas públicas LGBT;
  • O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais se recusam a pactuar e colocar em pratica a Política Integral da Saúde LGBT;
  • As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicidios e latrocinios contra LGBT e nem prendendo Seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de Festas, Shoppings, e Comércio em Geral.

A I Marcha LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras:


  • Garantia do Estado Laico;
  • Combate ao Fundamentalismo Religioso;
  • Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT, especialmente nas ações de Educação, Saude, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações;
  • Legislativo: Aprovação imediata dos PlC 122 ( Combate a Homofobia ;
  • Judiciário : Decisão Favorável a ADPF da União Estável

Texto: Manifesto ABGLT

Novos cores à favela...

quinta-feira, 4 de março de 2010

A favela brasileira agora tem outras cores. Deixou de ser um espaço de Brasil, lembrado pelos tempos da escravatura e dos retrocessos político-econômicos, para dar lugar a um local singular e plural, em outras palavras, a uma nação multicor: verde, amarelo, branco, preto e, também, rosa. Chegou a vez de mostrar e reafirmar a sociedade que a Favela Brasileira também é LGBT. Em alegria, em força e em consciência social.Isso mesmo! Favela Lgbt é o novo momento escolhido pela Central Única das Favelas para debater, pôr em ação e cobrar melhores práticas a favor deste movimento crescente de cidadãos comuns e iguais a todos, perante a lei. É esse o principal objetivo: a luta por Direitos Humanos e Políticas Públicas, o caminho para garantir a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.É hora de mostrar à sociedade que, enquanto existirem cidadãos cujos direitos fundamentais não sejam respeitados em razão de discriminação por orientação sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política, não se poderá afirmar que a sociedade brasileira seja justa, igualitária, democrática e tolerante. Estamos construindo uma cultura de paz nestas favelas de um Brasil que é de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais!

Texto: Danillo Bitencourt (DRT/BA 2345)
 
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